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sábado, 1 de junho de 2013

Dicas do Hoje em casa.com

O coringa

sáb, 18/05/13
por Gustavo Calazans |

 
Em um mundo de incertezas  e reviravoltas, a existência do coringa é sempre muito bem vinda. Isto vale para tudo, e em decoração não poderia ser diferente.
Vimos hoje na reportagem alguns exemplos de peças coringa. O que faz de uma peça um coringa é a possibilidade que ela tem de ser usada em diversas situações, uma peça multiuso, a famosa máxima 1001 utilidades. ;-)
Somos todos muitos diferentes uns dos outros, mas independente da nossa personalidade, lidar com coisas que não mudam nunca é sempre um desafio. Por mais que gostemos de coisas duradouras, a transformação de tempos em tempos é inevitável e, mais do que isto, é um bem que a humanidade carrega dentro do seu seio. Mas as transformações podem, se não tomarmos cuidado, nos causar problemas sérios. Desde nos fazer gastar demais até causar problemas ao meio ambiente com a possível geração de resíduos, que as nossas trocas constantes possam acarretar.
O conceito do coringa, neste sentido, é uma grande arma contra o desperdício e os erros que podemos cometer.
Um pufe como mesa de centro já faz parte do nosso repertório dos coringas amigos. Qual a sua vantagem? Em ambientes pequenos, ele pode servir tanto de apoio no centro da sala, como de um novo assento quando alguém extra chega.
Sabemos que a falta de espaço é algo que vai piorar nos próximos anos, então tudo que pudermos fazer para otimizar o espaço nas nossas casas é muito importante. Melhor do que isso: se um dia você se cansar do pufe nesta posição, garanto que ele encontrará morada em outra parte da sua morada. Pode virar um criado mudo, ficar no canto do quarto pra que vc se calce, ficar debaixo de uma estante e ser puxado quando necessário… Afinal de contas, ele é um coringa!
Bancos também são peças coringa. Nas duas fotos que seguem temos tipos de bancos diferentes, usados em situações inusitadas.
 
 
O banco ao lado serve de apoio na chegada de casa, algo que poderia ser feito por um aparador, mas que neste caso o banco coringa cumpre perfeitamente a função. Este banco, se não estivesse onde está, poderia ficar ao pé da sua cama, ou faria as vezes de uma mesa de centro, ou ainda poderia ser colocado junto à uma parede da sala de estar como assento extra e até rack para TV, ou mesmo na sala de jantar, de um dos lados da mesa. Estas múltiplas opções de um peça como esta faz dela um achado: garanto que peças assim são muito mais difíceis de serem descartadas, elas sempre cabem em algum contexto.
Da mesma forma, na foto abaixo, temos pequenos bancos que estão ali soltos, podem servir de apoio (mesa) para os sofás, podem servir de assento ou de escadinha. Pequenos, eles podem ser armazenados em qualquer lugar e mesmo “empilhados” ficarão bonitos no ambiente. Esta é outra dica preciosa: pense em peças coringa que mesmo se jogadas para escanteio, seguirão compondo o visual da sua casa.
 
 
Veja ao fundoda foto ao lado… lá está novamente o banco, desta vez com dupla função: numa sala menor, ele tanto funciona como o espaço pra colocar as tranqueiras quando chegamos da rua, como também pode funcionar como o assento extra num dia de festa.
Novamente, posso imaginá-lo em outras situações na mesma casa.
Na foto abaixo, temos bancos que, unidos, formam uma mesa de centro. Aliás, esta é uma outra dica bacana: por que precisamos ter uma mesa que já seja do tamanho ideal para o nosso espaço? Podemos sempre compor com mais de um elemento para que, reunidos, eles cheguem na melhor proporção para o ambiente. Aqui vemos que a mesa de centro teria que ser mais larga e que, para conseguir isto, colocamos dois bancos lado a lado. Eles poderiam estar em outros lugares, com outras funções, mas num determinado momento você simplesmente resolve mudar e os transforma em mesas de centro.
 
 
Aos bancos e pufes, eu ainda colocaria mais peças pra fazer parte deste time de coringas: os aparadores, as cristaleiras, os pequenos armários, os cubos organizadores, e por aí vai… A qualidade que torna muitas destas peças um coringa é a sua modularidade e flexibilidade de uso. Se eu posso reorganizar estas peças de formas diversas, isso me possibilita mudá-las de lugar, de função, de cara. O segredo do coringa está em mudar o seu significado.
Para terminar o post, mostro um ambiente todo feito com peças “modulares” organizadas de um jeito tal que atendem a uma função específica, mas que se reorganizadas poderiam perfeitamente atender outras necessidades.
 
Aqui, os cubos e módulos viram estante, divisória, apoio para a mesa, braço e encosto de sofá, armário de cozinha… São peças individuais agrupadas, em uma determinada ordem, mas que podem perfeitamente ser reorganizadas de infindáveis formas. Bom exemplo de como as peças modulares são, por natureza, um coringa que o design moderno nos presenteou, não?

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